Olaria Negra de Bisalhães declarada Património da Unesco
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Quem entra na Cidade de Vila Real, vindo da primeira saída do IP4, antes de chegar ao centro da cidade, depara-se com cinco casinhas em madeira, propriedade da câmara, que albergam os artesãos da louça de Bisalhães.
Só uma delas está invariavelmente aberta, a que pertence ao Sr. Manuel Martins, 75 anos e artesão da louça negra a tempo inteiro, mas que ainda tem “vagar para fazer algum trabalhinho no campo, ca vida está ruim e temos que tirar da terra qualquer coisinha para encher o estômago”.
A porta da casinha do artesão abre-se quase sempre de segunda a sábado, pois ao “Domingo é dia do descanso do senhor”, e o ritual é sempre o mesmo, abrir as portas, levantar os taipais, alinhar no passeio a louça com os mais variados artigos, e esperar, sentado no banquinho ao sol de Inverno ou abrigado de ventos e chuva, que apareçam os compradores, pois a actividade é lucrativa e “produz”, a julgar pelas palavras do artesão: “temos dias de tudo, mas isto produz”.
As mãos calejadas e marcadas pelo tempo e pela labuta diária, seja na arte de trabalhar o barro ou da lida do campo, lá vão pegando na louça para mostrar aos visitantes, explicando para que servem as peças mais estranhas, ou desmistificando o sabor que o barro negro pode deitar à comida, afirmando com entusiasmo “é uma maravilha, isto é saudável. Um arroz de forno com este alguidar é de lamber os beiços menino”.
Reportagem "Tribuna Douro"
Só uma delas está invariavelmente aberta, a que pertence ao Sr. Manuel Martins, 75 anos e artesão da louça negra a tempo inteiro, mas que ainda tem “vagar para fazer algum trabalhinho no campo, ca vida está ruim e temos que tirar da terra qualquer coisinha para encher o estômago”.
A porta da casinha do artesão abre-se quase sempre de segunda a sábado, pois ao “Domingo é dia do descanso do senhor”, e o ritual é sempre o mesmo, abrir as portas, levantar os taipais, alinhar no passeio a louça com os mais variados artigos, e esperar, sentado no banquinho ao sol de Inverno ou abrigado de ventos e chuva, que apareçam os compradores, pois a actividade é lucrativa e “produz”, a julgar pelas palavras do artesão: “temos dias de tudo, mas isto produz”.
As mãos calejadas e marcadas pelo tempo e pela labuta diária, seja na arte de trabalhar o barro ou da lida do campo, lá vão pegando na louça para mostrar aos visitantes, explicando para que servem as peças mais estranhas, ou desmistificando o sabor que o barro negro pode deitar à comida, afirmando com entusiasmo “é uma maravilha, isto é saudável. Um arroz de forno com este alguidar é de lamber os beiços menino”.
Reportagem "Tribuna Douro"
Ingredientes:
(para 6 pessoas)- 50 ml de azeite
- 1 cebola média
- 500 g de arroz (usei agulha)
- 1 L de caldo de carne (ou legumes)
Preparação:
Ligar o forno a 220ºC. Cortar a cebola em rodelas finas. Ferver o caldo de carne ou legumes.
No tacho/alguidar colocar o azeite, a cebola, o arroz e envolver muito bem. Acrescentar o caldo, ajustar o tempero de sal e mexer, para separar os grãos de arroz.
Levar ao forno e deixar cozer cerca de uma hora.
Nota: Pode aproveitar-se o forno para assar (ao mesmo tempo que se coze o arroz) carne/peixe/batatas... etc.
Obs.: Se o arroz começar a tostar em demasia, cobrir com folha de alumínio.
É mesmo de lamber os dedos! Muito bom aspecto :)
ResponderEliminar-
Diogo Marques
Blog: A culpa é das bolachas! | Facebook | Instagram | Zomato
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Obrigada, Diogo ;)
EliminarBoa semana!
Que belo arroz no forno.
ResponderEliminarBeijinhos,
Clarinha
http://receitasetruquesdaclarinha.blogspot.pt/2017/02/sopa-de-feijao.html
Obrigada, Clarinha ;)
EliminarBeijinhos e boa semana!
Que belo arroz, e nesse tacho de certeza que a comida tem um sabor melhor, uma sugestão muito boa.
ResponderEliminarO Cantinho dos Gulosos
Sim... este tacho dá-lhe um gosto especial ;)
EliminarObrigada e boa semana!
Não sabia como prepará-lo. Afinal é fácil.
ResponderEliminarObrigada.
Sim, é bastante fácil. Até mais do que no fogão ;)
EliminarObrigada e boa semana!
Uau lindo prato! Ficou fantástico, bjs
ResponderEliminarhttp://www.iguaria.com/
Obrigada, Alcidia ;)
EliminarBjs e boa semana!
Com um alguidar cheio de história o arroz deve ficar ainda mais saboroso :)
ResponderEliminarVerdade! Fica ainda mais saborodo ;)
EliminarObrigada e boa semana!
Que lindo artigo e receita apetitosa! O nosso Portugal está cheio de lugares bonitos e de histórias destas sobre os nosso artesãos. Muito obrigada por partilhar! Apreciei muito ler este artigo. Sendo emigrante no Canadá, este tipo de leitura toca-me particularmente. Já agora aproveito para dizer que adoro o seu blog! Beijinho!
ResponderEliminarObrigada, Andreia.
EliminarBeijinho, aqui do nosso Portugal!